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O Que Fazer Quando o Plano de Saúde Demora para Autorizar Exame, Tratamento ou Medicamento Urgente 

A demora do plano de saúde para autorizar exame, tratamento ou medicamento urgente é uma realidade angustiante para milhares de brasileiros. Essa situação pode colocar vidas em risco e trazer sofrimento físico e emocional a pacientes e suas famílias. Saiba o que fazer quando o plano de saúde demora para autorizar exame, tratamento ou medicamento urgente!

Compreender o que fazer nesses casos é fundamental para proteger a saúde e preservar a dignidade. Por isso, este artigo completo vai te explicar passo a passo o que fazer quando o plano de saúde demora para autorizar exame, tratamento ou medicamento urgente , com exemplos reais, perguntas frequentes e dicas práticas. Ao final, você verá como o apoio de um advogado especialista em Direito da Saúde pode ser decisivo para garantir seu direito. Forma 

O que você vai encontrar neste artigo 

Neste artigo, você vai entender: 

  • Por que os planos de saúde atrasam autorizações 
  • O que diz a lei e as normas da ANS sobre prazos de autorização 
  • Quais exames, tratamentos ou medicamentos são considerados urgentes 
  • Quais atitudes tomar imediatamente 
  • Como acionar a ANS e a Justiça 
  • Modelos práticos de reclamação e ação judicial 
  • Jurisprudências recentes que fortalecem o direito do paciente 

Além disso, vamos responder às dúvidas mais comuns sobre o tema e mostrar exemplos reais de decisões judiciais favoráveis aos pacientes. 

1. Por que os planos de saúde demoram para autorizar procedimentos? 

Muitos fatores podem estar por trás da demora na autorização: 

  • Burocracia interna das operadoras 
  • Exigência de documentos adicionais ou laudos médicos 
  • Análise de diretrizes de utilização da ANS 
  • Tentativas de postergar custos 

Infelizmente, em casos urgentes, qualquer atraso pode ser prejudicial e até fatal. Por isso, a legislação estabelece regras claras para essas situações. 

2. O que diz a lei sobre prazos para autorização? 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estipula prazos máximos para a liberação de procedimentos. Para casos não urgentes

  • Consultas: até 7 dias úteis 
  • Exames simples: até 3 dias úteis 
  • Internações eletivas: até 10 dias úteis 

Já para situações de urgência e emergência, o atendimento deve ser imediato. Não existe prazo de espera. 

Essas garantias estão previstas na Lei nº 9.656/98 e nas Resoluções Normativas da ANS, como a RN nº 259/2011 e atualizações recentes do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. 

3. Quais situações são consideradas urgentes? 

São consideradas urgentes aquelas que envolvem: 

  • Risco iminente à vida ou à integridade física 
  • Agravamento do quadro clínico 
  • Alívio imediato de dor ou sofrimento intenso 

Exemplos: 

  • Solicitação de quimioterapia 
  • Medicação de alto custo 
  • Cirurgias de urgência 
  • Exames pré-operatórios essenciais 

4. Primeiros passos se o plano de saúde demora 

Caso o plano não autorize rapidamente: 

  1. Solicite por escrito a negativa ou a demora
  1. Guarde todos os protocolos, e-mails e mensagens
  1. Peça apoio do seu médico: laudos médicos com detalhamento da urgência ajudam muito. 

5. Como acionar a ANS? 

A ANS pode ser acionada pelo telefone 0800 701 9656 ou pelo site www.gov.br/ans. 

  • Registre uma reclamação 
  • Informe os protocolos e documentos médicos 
  • A ANS costuma intervir em até 5 dias úteis 

Para casos urgentes, informe no chamado a necessidade de urgência. 

6. Como acionar a Justiça para garantir o atendimento? 

Quando não há resposta rápida: 

  • Protocole ação com pedido de liminar 
  • Em casos urgentes, o juiz pode conceder a liminar em poucas horas 

Exemplo real: Paciente com câncer conseguiu, por liminar, acesso imediato a medicamento não autorizado pelo plano. 

7. Modelo prático de petição judicial 

  • Pedido de tutela de urgência 
  • Fundamentação na Lei 9.656/98 e no Código de Defesa do Consumidor 
  • Jurisprudência favorável 

Advogados especialistas podem preparar a petição em questão de horas, quando necessário. 

8. Jurisprudências recentes 

Jurisprudência sobre Demora na Autorização por Planos de Saúde 

  • TJ-RJ – Apelação Cível 0015758-70.2021.8.19.0004 
  • Tese principal: A demora injustificada na autorização de cirurgia, que coloca o paciente em risco, configura dano moral. O valor da indenização foi fixado em R$ 15.000,00, considerando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 

9. Dúvidas frequentes respondidas 

O plano pode negar medicamento não registrado na ANVISA? Em regra, sim. Mas há exceções para casos de risco de morte ou inexistência de alternativa. 

Medicamento de uso off-label é coberto? Sim, se houver prescrição e evidência científica. 

Posso pedir reembolso se pagar por conta própria? Sim, judicialmente é possível. 

A importância do advogado especialista 

Contar com um advogado especializado em Direito da Saúde aumenta muito as chances de sucesso. Esse profissional: 

  • Sabe quais documentos reunir 
  • Elabora petições específicas e convincentes 
  • Busca indenizações por danos morais, se cabível 

Exemplo: Em caso recente, paciente com esclerose múltipla garantiu medicamento de alto custo e ainda indenização por danos. 

Gabriel Bergamo, advogado especialista em direito da saúde. 

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